A procurar os amigos, a responder às solicitações, a me preocupar de verdade.
No começo eu fazia isso de modo tão altruísta, solidário, não buscava muito em troca porque todo aquele relacionamento era novidade pra mim.
Mas chegou um tempo em que também passei a precisar.
Preciso ser respondida, ser amada, preciso que meu amigo tenha um mínimo de constância, que minha amiga me responda além de monossilabos, que se preocupem em também me perguntar como estou, e não só despejar os problemas.
E numa dessas "crises", isso dói, e estou me sentindo um estepe velho que é necessário apenas nas emergências, e olhe lá.
O que me mata mais é a falta de maturidade. São os dois anos de amizade que parecem dois dias, porque o outro não é capaz de abrir o jogo pra você. Porque veio alguém de fora e falou mal de você e seu amigo acreditou.
Já vi esse filme.
Como dói!
Lembro que eu estava muito bem acomodada no meu isolamento social e egoísmo.
Mas não me arrependo de todas as coisas boas que passei.
Faz-me forte Senhor!