Se há algo que me faz "desgostar" de alguém, perder o afeto, me decepcionar, é a inconstância.
Aquelas pessoas que numa hora estão bem, brincam com você, riem, prestam atenção no que você diz, são gentis, mas que no segundo seguinte estão de cara amarrada, de repente o mundo ficou cinza, num supetão elas resolvem ficar mau humoradas, e acham por bem que você tem o dever de aceitar isso.
Tem gente que pensa que somos lixo! Que temos que aceitar esse tipo de situação!
Mas há diferença entre dar a outra face e não ter amor próprio. Se Jesus disse aos apóstolos para sacudir a poeira dos pés de onde não fossem bem recebidos, tenho eu o mesmo direito!
O problema é que nosso interior vai se cansando de ser saco de pancada... vai se cansando de ser maltratado, e assim começa a indiferença. Esta que é o verdadeiro oposto do amor.
É isso que vai se cultivando em mim diante desses inconstantes: uma indiferença magoada. Não raiva, mas mesmo um mal estar, porque chego a pensar se a culpa é minha: fiz algo, sou chata, o quê?
Não exijo a constância... porque isso também não tenho. Só peço uma explicação, um pedido de desculpas, um "me compreenda"... não porque quero saber da vida dos outros, mas porque isso me machuca por tabela, e vai matando o carinho que se tem.
Que Deus me ajude a suportar essas oscilações daqueles que amo. Só Ele sabe o quanto isso já se passou na minha vida... me ajude nesse impossível!
Um comentário:
Mamãe sempre diz que diante das inconstâcias alheias a gente tem que dançar conforme o ritmo que elas nos oferecem. Mas mudar o ritmo toda hora cansa né?
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