Sempre fica um pouco. Pelo menos um pouco. Ou muito, e a gente que não percebe.
Dos testemunhos de vida fica a inclinação a imitá-los: por ter tido professores-enfermeiros comprometidos e que amam o que fazem, eu hoje repito muitos de seus feitos. Sei o nome dos meus pacientes, "perco tempo" com eles, tento seguir à risca o que me foi ensinado, não paro de estudar. Há um pouco deles em mim hoje, e ainda me lembro disso quase todos os dias.
Dos momentos bons ficam as nostalgias. Ter houvido, dentro do ônibus, uma música dos "falecidos" e "ressurgidos" BackstreetBoys me fez lembrar minha sétima série. Apesar de um período sofrido (separação de pais, queda no nível de vida, mudança de escola), foi quando conheci minha melhor amiga, foi quando vivi parte da minha adolescência e muitas coisas que os "normais" vivem, apesar de tudo o que acontecia. A mudança de escola me mostrou um mundo novo e totalmente diferente e me proporcionou experiencias que tenho orgulho de ter tido, pois tiveram parte da construção de quem eu sou hoje. É bom ver que tudo foi superado ou absorvido.
Este pouco mostrou que está em mim hoje, e me faz boa também. E meus olhos marejam de felicidade e esperança.
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